A relação entre o médico pediatra, os pais e a criança deve iniciar antes mesmo do parto. Afinal, é importante que os responsáveis tirem todas as suas dúvidas de forma a estarem preparados para o nascimento do seu filho (a). Esse vínculo deve continuar durante o momento do nascimento do bebê, onde os especialistas realizam uma avaliação para verificar a presença de algumas doenças ou síndromes, além de orientar as mães e os pais sobre os cuidados necessários nestes primeiros dias de vida.
O problema é que, após o nascimento, muitas pessoas pensam que as consultas não são mais necessárias. Assim, somente em casos extremos, o médico seria procurado para tratar determinada doença. Contudo, o acompanhamento pediátrico é de extrema importância para garantir o bom crescimento da criança e, até mesmo, evitar o desenvolvimento ou agravamento de certas condições. Isso porque, conforme a criança cresce, as suas necessidades mudam e é comum que os pais fiquem em dúvida sobre a introdução alimentar, vacinação e demais rotinas que devem ser estabelecidas. Todas essas dúvidas são respondidas pelo médico que poderá orientar sobre o calendário de vacinação, a alimentação, a rotina de sono, avaliar se o crescimento da criança está adequado para a sua idade, etc. Isso não significa que as crianças devem ir ao médico toda semana, mas que as consultas devem ocorrer mesmo quando elas aparentam estar saudáveis.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), orienta que o acompanhamento da criança ocorra conforme a sua idade. Ou seja, o número de consultas diminui conforme ela cresce. Confira:
● Durante o primeiro mês de vida (de 5 a 30 dias): 3 consultas mensais;
● Entre dois e seis meses: 1 consulta por mês;
● A partir de 7 meses: 1 consulta a cada dois meses;
● De 2 aos 6 anos: 1 consulta a cada três meses;
● Entre 7 e 19 anos: 1 consulta ao ano.
Está com dúvidas sobre o acompanhamento pediátrico ou deseja conversar com um especialista sobre a saúde do seu filho ou filha? Então, entre em contato e marque uma consulta!
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